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‘Guerra é vista em negociações como comércio’, diz economista sobre acordo de Trump com Europa

Tratado que garante tarifas de 15% para exportações da União Europeia serviu para fortalecer a venda de armas americanas para o bloco

Conexão Record News|Do R7

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“A guerra, apesar da tragédia que é, é vista em mesas de negociações como um comércio”, analisa Carla Beni, economista e professora da FGV. Ela avalia que o novo acordo comercial entre Estados Unidos e União Europeia, com tarifa de 15% para produtos europeus, representa vantagem para os norte-americanos, que também garantirão a venda de energia e equipamentos militares ao bloco europeu.

Ao Conexão Record News nesta segunda-feira (28), Carla diz que a União Europeia “começou a ceder muito rápido”, o que facilitou o avanço dos interesses dos EUA com a venda de armas.

A economista ainda chama atenção para o contexto político nos Estados Unidos. “O Trump precisa levar vitórias para casa”, comenta, reforçando que o ex-presidente busca mostrar força em negociações internacionais. Ela lembra que, embora o conflito seja trágico, “tem todo um comércio bélico por trás disso”, o que influencia diretamente acordos como este.

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