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Queda de braço do IOF: 'Acredito que vai ter um pouco de reajuste', prevê economista

Prazo para o governo defender o aumento do IOF e para o Congresso justificar a queda do reajuste acaba nesta quarta-feira (9)

Conexão Record News|Do R7

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O prazo para o governo defender o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e para o Congresso justificar a queda do reajuste ao STF (Supremo Tribunal Federal) acaba nesta quarta-feira (9). O ministro Alexandre de Moraes deu um prazo de cinco dias para argumentação após suspender os atos do governo e do Congresso sobre a questão.

Na noite de terça-feira (8), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e outros representantes do governo se reuniram com o presidente da Câmara, Hugo Motta, e com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, em busca de um consenso. Uma audiência de conciliação foi marcada para a próxima terça-feira (15), no STF.

Em conversa com o Conexão Record News desta quarta-feira (9), Rodrigo Simões, economista e professor da Faculdade do Comércio, afirma que essa situação é “uma quebra de braço” entre os Poderes. “O governo quer tentar equilibrar um pouco mais, trazer um pouco mais de justiça tributária”, comenta o professor. A ideia, segundo o especialista, seria taxar mais quem tem mais renda ou mais aplicação financeira, enquanto quem tem menos seria isento.

Simões comenta que o aumento do imposto pegaria em torno de 7% da população, sendo pessoas que tem comércios focados em enviar dinheiro para fora ou pessoas com investimentos em fundos com aporte acima de R$ 600 mil por ano. Sobre a disuta que chegou ao STF, ele prevê que, ao final, o governo consiga pelo menos parte do reajuste que previa.

"Eu acredito que vai ter um pouco de reajuste, até mesmo porque o governo precisa fechar a conta, ele precisa entregar essa meta de superávit primário para esse ano de 2025, porque a gente já está olhando ali um déficit, um rombo nas contas públicas de 70, 80 bilhões de reais, e o governo está correndo atrás disso", afirma.

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