'Mais de 200 anos de relações diplomáticas com os EUA não vão se romper', diz presidente da Fiesp
Josué Gomes afirma que os Estados Unidos também perdem com as tarifas impostas por Donald Trump
Hora News|Do R7
Em uma entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (15), Josué Gomes da Silva, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), reafirmou o compromisso do Brasil com suas relações comerciais e diplomáticas de mais de 200 anos com os Estados Unidos, que são os maiores investidores diretos estrangeiros no país. Durante a reunião, que abordou os impactos das tarifas impostas pelo presidente americano, Donald Trump, Gomes da Silva destacou que, apesar dos desafios, as relações não serão rompidas de forma abrupta.
“Todos os setores que puderam expressaram confiança absoluta na capacidade negociadora do Ministério das Relações Exteriores e do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) [...] Não é apenas o Brasil que perde, os Estados Unidos também perdem”, afirmou o presidente da Fiesp. Ele também ressaltou que serão realizadas quantas reuniões forem necessárias para resolver o impasse, com o objetivo de preservar os interesses tanto das empresas brasileiras quanto americanas.
O vice-presidente Geraldo Alckmin reuniu os principais gestores financeiros do país e declarou que o encontro com os setores mais afetados pela guerra comercial, como o aço e a indústria de aeronaves, foi positivo.
Alckmin se comprometeu a mitigar os efeitos das tarifas sobre as empresas brasileiras e continuar o diálogo com os Estados Unidos, cujo superávit comercial com o Brasil tem sido crescente nos últimos anos. Ele também se reunirá ainda nesta tarde com representantes do setor agropecuário.
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