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Baterista do Blink-182 encontra na corrida de rua maneira de superar sequelas de acidente aéreo

Travis Barker teve 65% do corpo queimado durante a queda de uma aeronave, que matou dois pilotos e dois amigos do músico em 2008

News das 10|Do R7

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Depois de sobreviver à queda de um avião na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, em 2008, o baterista da banda Blink-182, Travis Barker, encontrou na corridas de rua uma maneira de transformar a dor em resistência. O acidente deixou marcas de queimadura em 65% do corpo de Barker, além de matar os dois pilotos e dois amigos que viajavam com o artista.

O diagnóstico médico indicou que o músico provavelmente nunca mais conseguiria fazer as coisas de que mais gostava, como tocar bateria. Conviver com o luto e a depressão também deixou um medo intenso de voar novamente — algo que ele só superou em 2021, quando viajou pela primeira vez em 13 anos, com o apoio da então namorada e agora mulher Kourtney Kardashian.

“Disseram que eu nunca mais iria correr, que eu nunca mais faria isso, que nunca mais faria aquilo. Cheguei a um ponto em que pensei, deixa eu ver quantas dessas coisas que eles me disseram que eu consigo provar o contrário. Acho que foram principalmente meus filhos e essa segunda chance na vida. Eu pensei: eu não quero nunca mais parar. Virei a página”, contou.

Ao trocar “vícios ruins para vícios bons”, como definiu, ele se inspirou a criar a Run Travis Run, uma iniciativa que envolve corrida de rua e estilo de vida mais saudável. O nome do projeto é uma alusão ao filme de sucesso Forrest Gump, O Contador de Histórias, no qual a corrida do personagem de Tom Hanks simboliza a jornada e superação dos desafios da vida.

Na corrida mais recente, realizada em Los Angeles, o americano completou 5 km em 22 minutos e 31 segundos, alcançando a 95ª colocação entre mais de 8 mil participantes. “Eu sigo um regime rigoroso de corrida, boxe, treino de força antes de uma turnê. E nos dias de folga, se eu tiver um ou dois dias livres, faço exercícios de força e condicionamento e tento correr, fazer algum tipo de cardio todos os dias”, explicou o músico.

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