'Há tanta fumaça que nem mesmo a frente fria foi capaz de limpar o ar', lamenta meteorologista

“Devido às queimadas, há tanta fumaça que nem mesmo a passagem da frente fria foi capaz de limpar o ar”, afirma o doutor em meteorologia e coordenador de operações substituto do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, Giovanni Dolif, durante entrevista à RECORD NEWS nesta quarta-feira (4). Embora os focos de incêndio florestal tenham sido no Centro-Oeste, sul da Amazônia e em outras partes da América do Sul, os aerossóis — partículas finas, como a fuligem — se espalharam por todas as regiões brasileiras. Segundo Dolif, a qualidade do ar “só vai melhorar, de fato, com a entrada da estação mais chuvosa, em outubro”.