Área central de Brasília pode ganhar nova UPA para ‘desafogar’ hospitais
Vice-governadora participou da abertura dos trabalhos na Câmara Legislativa do DF
Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

A vice-governadora Celina Leão (Cidadania) disse nesta terça-feira (4) que o GDF (Governo do DF) avalia a possibilidade de abrir uma nova UPA (Unidade de Pronto Atendimento) na área central de Brasília. Segundo ela, a demanda é um pedido por parte da Saúde para “desafogar muitos os hospitais, o Hran e o Hospital de Base, porque deixaria esses hospitais mais para especialidades”, comentou.
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Ainda segundo a vice-governadora, caso essa nova UPA seja definida, o crédito orçamentário previsto deverá ser ajustado e ampliado.
Entre janeiro e novembro de 2024, o Hran (Hospital Regional da Asa Norte) — que está sob responsabilidade da SES (Secretaria de Saúde) —realizou 145.773 atendimentos. Já o Hospital de Base — administrado pelo Iges-DF (Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF) — fez 552.364 atendimentos no mesmo período.
As UPAs do DF — Brazlândia, Ceilândia, Ceilândia II, Gama, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Samambaia, São Sebastião, Sobradinho e Vicente Pires — são geridas pelo Iges.
Abertura do ano na CLDF
A CLDF (Câmara Legislativa do DF) retomou os trabalhos legislativos nesta terça-feira (4) e o presidente da Casa, Wellington Luiz (MDB), adiantou que 2025 será um ano de “muitas soluções” para o DF. “Certeza que teremos um ano difícil, mas um ano com muitas soluções porque trabalhamos junto em prol da sociedade”, completa.
A vice-governadora Celina Leão e outros membros do poder Executivo também participaram da abertura dos trabalhos. Para Celina, a relação com a Casa é “sempre de muito diálogo”.
“Nós conseguimos avanços significativos em várias áreas do governo. Muitos deles passam aqui pelo poder legislativo e nós temos esse diálogo aberto com todos os deputados, temos uma oposição respeitosa”, afirma.
O secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, declarou que “vai ser um ano difícil, mas tenho certeza de que vai ser um ano muito produtivo”.