Alta na taxa de desemprego no primeiro trimestre era esperada, explica economista
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que número de desocupação subiu para 6,8%
Conexão Record News|Do R7
Em entrevista ao Conexão Record News desta sexta-feira (28), o economista e professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas), Mauro Rochlin, comenta a aumento na taxa de desemprego no Brasil, que atingiu 7,5 milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2025. Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Rochlin explica que, apesar da alta, o dado era esperado. “Se você olhar o que chamamos de série histórica, ou seja, dados de um período muito longo relativo à taxa de desocupação, você vai ver que sazonalmente no primeiro trimestre, há uma alta dessa taxa. E isso vai por conta de uma melhor atividade econômica no trimestre imediatamente anterior”, explica.
O economista ainda projeta os próximos trimestres da economia brasileira. “A gente pode esperar um resultado talvez não tão bom como a gente vinha verificando nos últimos vários trimestres. A taxa de desocupação vem caindo de uma maneira muito consistente da pandemia para cá. [...] Desde o ano passado, a gente vê uma alta da taxa Selic, isso encarece muito o crédito e o resultado é um consumo das famílias mais reduzido”, completa.
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