Análise: novo chefe da Otan quer que nações europeias intensifiquem apoio à Ucrânia

A promessa de que a Ucrânia será priorizada pela Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) demonstra uma clara intenção do bloco em continuar o fornecimento de armamentos e pressionar nações europeias a intensificar o auxílio ao país na guerra contra a Rússia. A análise foi feita por Bruno Pasquarelli, doutor em ciência política e professor da Universidade Federal de Campina Grande, em entrevista à RECORD NEWS nesta sexta-feira (4). Mark Rutte, recém-eleito secretário-geral da Otan, durante visita a Kiev, destacou sua intenção de "estabelecer uma ponte com os Estados Unidos", independentemente de quem vença as próximas eleições — Donald Trump ou Kamala Harris —, para garantir que o governo americano siga investindo tanto no bloco, quanto no apoio à Ucrânia no conflito com a Rússia.

Pasquarelli ressaltou a importância do suporte financeiro, especialmente em um cenário em que o presidente Volodymyr Zelensky segue buscando armas de longo alcance para facilitar a entrada das forças ucranianas em territórios russos.