Cessar-fogo israelense aceito pelos terroristas do Hamas não deve se concretizar; entenda
Professor analisa pressões enfrentadas pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em meio a plano de ocupação de Gaza
Conexão Record News|Do R7
O grupo terrorista Hamas declarou, nesta segunda-feira (18), aceitar a proposta de Israel para um cessar-fogo na Faixa de Gaza. No acordo, seriam liberados dez reféns vivos e 18 corpos de sequestrados, além de trégua por 60 dias e retirada parcial das tropas israelenses. Em troca, os extremistas aceitariam 150 prisioneiros palestinos.
Em entrevista ao Conexão Record News, o professor de relações internacionais Vitelio Brustolin afirma que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, enfrenta diferentes pressões, externas e internas, em relação à condução do conflito.
“No domingo passado teve um dos maiores protestos desde o início dessa guerra nas ruas de Israel. Muitas pessoas foram às ruas pedindo o fim da guerra. Agora, dentro do governo, existem ministros que não querem encerrar a guerra antes de completar todos os objetivos do Netanyahu”, diz.
Para o especialista, o cessar-fogo não deve se concretizar. “Considerando o plano já em execução do Exército de Israel de ocupar a cidade de Gaza, as chances dele ser implementado nesse momento são menores. Era melhor que ele tivesse sido implementado quando foi posto à mesa meses atrás. Nesse momento, parece que Israel mudou de ideia”, completa Brustolin.
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