Declarações polêmicas sobre Gaza fazem parte da estratégia de Trump, segundo especialista
Casa Branca pretende ser protagonista na reconstrução do território palestino, mas quer que outros países ajudem
Conexão Record News|Do R7
A declaração recente do presidente americano Donald Trump, em que sugere que a faixa de Gaza seja ocupada e reconstruída pelos Estados Unidos, foi recebida negativamente por membros do partido Republicano. Em entrevista ao Conexão Record News desta quinta-feira (6), o analista internacional Vitelio Brustolin avalia que a fala do presidente pode ser uma estratégia de negociação. O professor pensa que, por meio de ameaças, Trump tenta convencer os países do Oriente Médio a se responsabilizar com a reconstrução do território palestino.
Dois congressistas republicanos rejeitaram a ideia defendida por Trump de que os Estados Unidos ocupem Gaza. Para eles, o envolvimento americano na região, seja com tropas ou financiamento, vai contra a doutrina de “América primeiro” defendida pelo próprio presidente. A Casa Branca recuou na fala do presidente após a repercussão negativa e afirmou que o país será presente nas negociações sobre a reconstrução do território palestino, mas não pagará por isso.
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