Entenda a divergência entre o chefe do Exército de Israel e Netanyahu sobre a expansão em Gaza
Ministro de Defesa israelense disse que comandante tem o direito de expressar suas opiniões, mas terá que obedecer a decisão do governo
Conexão Record News|Do R7
Com as últimas atualizações sobre o posicionamento de Israel em tomar o controle total da Faixa de Gaza, o comandante do Estado-Maior do país, Eyal Zamir, se colocou contrário à decisão, rejeitando o plano de expansão com alegações de que, caso haja a tomada da área palestina, poderá haver consequências para suas tropas e até causar danos aos reféns que ainda são mantidos pelo grupo terrorista Hamas.
O Ministro de Defesa, Israel Katz, respondeu ao comandante em uma declaração pública, expondo seu respeito ao posicionamento do militar, mas ressaltando que as forças armadas executarão as decisões governamentais sobre Gaza.
Já o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, reafirmou que a região não pode mais representar uma ameça a Israel e que a derrota do inimigo com a libertação dos reféns é fundamental.
Em entrevista para o Conexão Record News desta quarta (6), o professor de relações internacionais Vitelio Brustolin explicou que as informações sobre as opiniões contrárias entre o chefe de Estado-Maior e o governo israelense não deveriam ter sido vazadas a público porque demonstram um conflito interno.
“O Eyal Zamir está dizendo para Netanyahu que o Exército não quer ocupar a Faixa de Gaza. E esse general está dizendo que é uma armadilha para as forças israelenses, que segundo ele já controlam uns 75% da Faixa de Gaza, mas que se o Exército entrar na Faixa de Gaza e levar colonos para aquela área, serão feitos atentados sem fim, atentados terroristas; esses atentados vão vitimar também os militares, que já estão sobrecarregados”, afirmou o especialista.
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