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Países bálticos temem 'próximo passo' da Rússia em intenção expansionista, diz pesquisadora

Estônia, Letônia e Lituânia pedem que Estados Unidos continuem financiado a defesa militar dessas nações

Conexão Record News|Do R7

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“Existe uma intenção expansionista da Rússia. E, de fato, o governo norte-americano atual, com essa narrativa de colocar os interesses americanos em primeiro lugar, acaba retirando o financiamento de áreas que são bastante importantes — não só para a política externa norte-americana, mas também para a segurança do continente europeu”, afirmou Giovana Brando, pesquisadora de política russa.

Em entrevista ao Conexão Record News de quinta-feira (11), Giovana explica que os países bálticos, junto com a Polônia, temem ser os próximos a serem invadidos pela Rússia devido à proximidade com a Ucrânia. A situação se agrava com os exercícios militares marcados em Belarus e a sinalização de interrupção do financiamento dos Estados Unidos para a segurança da região, deixando o cenário europeu cada vez mais delicado.

Na quarta-feira (10), parlamentares da Estônia, Letônia e Lituânia enviaram uma carta aos Estados Unidos pedindo a manutenção do apoio militar à região. Eles solicitam que o Congresso rejeite a proposta de Donald Trump de cortar cerca de US$ 200 milhões (aproximadamente R$ 1 bilhão na cotação atual) por ano destinados à defesa, preservando o programa Iniciativa de Segurança do Báltico.

O documento lembra que esses países foram os primeiros a parar de comprar gás russo e estão entre os maiores apoiadores da Ucrânia desde o início da guerra.


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