'Presidente sul-coreano diz não ser autoritário, mas não quer ser fiscalizado', analisa professor
Yoon Suk Yeol é acusado de traição e de golpe contra a democracia após fechar o Congresso e tentar impor lei marcial
Conexão Record News|Do R7
Em conversa com o Conexão Record News nesta quinta-feira (12),
Vladimir Feijó, professor e analista internacional, afirma que o problema de Yoon Suk Yeol, presidente da Coreia do Sul, é que ele diz que não quer ser autoritário, mas não quer ser fiscalizado. "Suk Yeol diz que quer governar democraticamente, mas não aceita a convivência com uma oposição que quer fazer questionamentos sobre as diferentes acusações de corrupção que assolam ele e seu gabinete", explica.
Partidos de oposição ao presidente apresentaram um novo pedido de impeachment que deve ser votado no próximo sábado (14). Yoon Suk-yeol é acusado de traição e de golpe contra a democracia após decretar lei marcial de emergência no país na terça-feira (3) para conter grupos comunistas pró-Coreia do Norte que estariam "planejando rebelião". A decisão foi revogada depois que a Assembleia Nacional do país aprovou por unanimidade uma resolução derrubando a medida.
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