Risco de fuga de capitais: entenda por que a taxação de grandes fortunas precisa ser mais debatida
Ideia defendida pelo governo serviria para aumentar a arrecadação em até R$ 70 bilhões, mas foi vetada pela Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (30)
Conexão Record News|Do R7
“Os impostos sobre grandes fortunas ainda não foram suficientemente debatidos, nem amadurecidos, para uma decisão final”, aponta Mauro Rochlin, economista e professor da Fundação Getúlio Vargas, em entrevista ao Conexão Record News, nesta quinta-feira (31). Com o objetivo de aumentar a arrecadação em até R$ 70 bilhões, a ideia determinava a taxação de bens de qualquer natureza, no Brasil e no exterior, com valores superiores a R$ 10 milhões. A Câmara dos Deputados, contudo, rejeitou a proposta durante análise da reforma tributária, nesta quarta-feira (30). Rochlin explica que a cobrança pode funcionar em alguns países, mas "é preciso cuidado para não ter o efeito inverso" ao pretendido. “Temos que considerar que isso pode estimular a saída das riquezas do país, ou seja, a fuga de capitais”.
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