“Não admitimos corrupção”, afirma Lewandowski sobre operação que afastou presidente do INSS
Ministro da Justiça e Segurança Pública detalha ação que investiga fraudes com desvios que chegam a R$ 6,3 bilhões
Hora News|Do R7
Nesta quarta-feira (23), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, detalhou os desdobramentos da Operação Sem Desconto
, que investiga fraudes em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A coletiva contou também com a presença do ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius de Carvalho, do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, e do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.
Lewandowski afirmou que a operação será complexa e trará desdobramentos importantes. “Não admitimos corrupção neste governo”, destacou. Ele também declarou que o ocorrido foi “uma fraude contra os aposentados, pessoas que estão naturalmente debilitadas”, e ressaltou que a operação faz parte de um conjunto de ações que o Ministério da Justiça tem desenvolvido no combate ao crime organizado.
A investigação tem como foco a
cobrança indevida de benefícios
pagos a aposentados e pensionistas, com prejuízo estimado em até R$ 6,3 bilhões. A operação contou com a participação de cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU, que cumpriram 211 mandados judiciais, incluindo ordens de busca e apreensão, sequestro de bens superiores a R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária.
O presidente do INSS,
Alessandro Stefanutto
, foi afastado de suas funções após ser alvo de busca e apreensão. Servidor de carreira desde 2000, Stefanutto foi indicado ao cargo por Carlos Lupi e é um dos investigados na operação.
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