Entenda por que os Estados Unidos estão interessados em terras raras do Brasil
Setor privado americano sugeriu aliança sobre minerais críticos ao vice-presidente Geraldo Alckmin
Conexão Record News|Do R7
O setor privado dos Estados Unidos sugeriu ao vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, uma aliança sobre minerais críticos. O país seria importante para os negócios norte-americanos dadas as grandes reservas de terras raras e de metais como nióbio, grafite e níquel no solo brasileiro.
Em entrevista ao Conexão Record News desta sexta-feira (25), Daniel Vargas, que lidera pesquisas e projetos sobre clima e transição verde na FGV São Paulo, diz que a proposta norte-americana mostra que o país percebeu vulnerabilidades na maneira como produz energia, na maneira como comercializa no mundo e, em particular, na forma como lida com algumas indústrias minerais estratégicas.
Segundo Vargas, 25% das terras raras com viabilidade comercial estão no Brasil e atenderiam à demanda americana. “[A grande questão é] fazer da vulnerabilidade do interesse americano uma oportunidade nacional, e fazer isso de uma maneira em que esse seja um acordo que, de fato, contribua para o próprio desenvolvimento brasileiro, em vez de apenas entregar recursos que não trazem nada de volta para cá”, completa.
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