Alta na Selic não é surpresa; dúvida é sobre os próximos passos do Banco Central, afirma professora
BC anunciou o aumento da taxa Selic para 14,25%; alta combinada com decisão monetária americana fez bolsa fechar com o melhor valor em cinco meses
Conexão Record News|Do R7
O Comitê de Política Monetária, do Banco Central, aumentou, nesta quarta-feira (19), a taxa básica de juros em um ponto percentual. Com a decisão, a Selic foi a 14,25%, o índice mais alto em quase nove anos. O anúncio, combinado com os resultados da reunião do Banco Central americano, fez a bolsa de valores brasileira fechar o dia com a maior alta em cinco meses e o dólar baixar para R$ 5,64.
Em entrevista ao Conexão Record News desta quinta-feira (20), Carla Beni, economista e professora da FGV (Faculdade Getulio Vargas) comenta que a decisão do Banco Central não é uma surpresa, por ter sido anunciada nas últimas reuniões. A professora aponta a incerteza sobre quais serão os próximos passos do órgão monetário, se haverá alta no mesmo patamar, ou em uma porcentagem menor.
Carla também destaca que, apesar de a alta nos juros ser ruim para o setor privado e para quem vai comprar parcelado, o Banco Central espera que a decisão gere uma diminuição da atividade econômica, diminuindo a inflação.
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