Análise: acordo da Europa para Ucrânia ainda precisa se alinhar com EUA e Rússia
Reino Unido e França propuseram, neste domingo (2), uma trégua de um mês na guerra no leste europeu
Conexão Record News|Do R7
O Reino Unido e a França propuseram uma trégua de um mês na guerra entre Ucrânia e Rússia. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou, neste domingo (2), que os dois países estavam trabalhando em um plano para cessar os combates, que incluiria uma pausa nos ataques aéreos, marítimos e contra infraestruturas energéticas, mas não nos combates terrestres. Segundo o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, a trégua permitiria determinar se o presidente russo, Vladimir Putin, está agindo de boa-fé quando diz que quer acabar com a guerra.
O analista internacional Vladimir Feijó explica, ao Conexão Record News desta segunda-feira (3), que a Rússia teria dificuldade de aceitar um acordo, uma vez que os líderes europeus ameaçaram colocar tropas na Ucrânia para defender o país. Além disso, há a necessidade de entrar em consenso com os Estados Unidos, uma vez que Trump possui o interesse de explorar os minerais da Ucrânia, como forma de pagamento dos valores investidos no conflito.
“Essa proposta está muito vaga ainda e, como precisamos de detalhes, é necessário coordená-la com o que o Trump pretende de pacificação do país, assim como saber o que a diplomacia russa responde a essas propostas”, finaliza Feijó.
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