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Análise: troca de prisioneiros entre Rússia e Ucrânia não significa avanço em acordo de paz

Devolução de prisioneiros e de corpos de soldados mortos foi acordada em Istambul

Conexão Record News|Do R7

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A Ucrânia e a Rússia realizaram uma nova troca de prisioneiros de guerra nesta sexta-feira (20), pela segunda vez em dois dias. Segundo o líder ucraniano Volodymyr Zelensky, a maioria das pessoas liberadas estava detida há mais de dois anos.

Parte do acordo entre os países, fechado recentemente em Istambul, envolve a devolução de presos e corpos de soldados mortos. Nenhum dos lados detalhou a quantidade de pessoas devolvidas.

Em entrevista ao Conexão Record News, o doutor em ciência política Bruno Pasquarelli pontua que as trocas não necessariamente indicam uma aproximação política duradoura entre os países envolvidos no conflito.

“É uma relação cooperativa em forma, mas não com tanta substância. A guerra não é um estado absoluto, ela é um campo de disputas normativas, estratégicas, e a gente tem a troca de prisioneiros como um dos elementos de possibilidade de acordo, mas ainda muito distante de qualquer tentativa de um acordo de paz”, afirma.

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