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Estados Unidos vê sua hegemonia militar ameaçada pelo rápido avanço da China, analisa professor

O Pentágono alertou para a expansão do arsenal nuclear chinês; China respondeu pedindo que o país “abandone a mentalidade de Guerra Fria”

Conexão Record News|Do R7

Em entrevista ao Conexão Record News, o professor de história e analista de relações internacionais Ricardo Cabral apontou para um incômodo dos EUA, que vê sua hegemonia militar ameaçada pelo rápido avanço chinês. “Os Estados Unidos possuem mais de 4.000 ogivas nucleares. O projeto chinês é chegar a mil armas nucleares até 2030. [...] A Marinha chinesa, há 20 anos, era uma Marinha costeira. Agora é uma Marinha com capacidade de projeção regional, tem três porta-aviões. O terceiro vai ser tão moderno quanto o mais moderno porta-aviões americano. A capacidade de ela interditar aquela região ali do Pacífico, fundamental para o comércio mundial, já é uma realidade”, comentou.

De acordo com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, a China tem expandido o seu arsenal nuclear e se aproximado do padrão de tecnologia norte-americano. O relatório do Pentágono, produzido anualmente a pedido do Congresso e divulgado na última quarta-feira (18), também avaliou que os esforços do país para modernizar as forças armadas foram prejudicados por casos de corrupção. Em resposta, o governo chinês afirmou que as declarações norte-americanas eram baseadas em preconceitos e pediu para que Washington “abandone a mentalidade de Guerra Fria e trabalhe para manter a estabilidade entre os dois países”.

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