Otimismo do mercado para crescimento da economia tem percepção de curto prazo, afirma especialista
Moeda americana fechou em queda, nesta segunda (17), cotado a R$ 5,68, menor valor registrado desde novembro do ano passado
Conexão Record News|Do R7
O dólar fechou em baixa nesta segunda-feira (17), cotado a R$ 5,68, o menor patamar da moeda americana desde novembro do ano passado. Em meio aos reflexos das tarifas do presidente Donald Trump, o mercado aguarda com otimismo as decisões dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos.
Em entrevista ao Conexão Record News desta terça-feira (18), Juliana Inhasz Kessler, professora de economia do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), analisa o cenário futuro com as decisões que serão tomadas pelos órgãos financeiros. A economista afirma que um aumento de 1% na taxa Selic, feito pelo Banco Central, já estava previsto desde a gestão de Roberto Campos Neto, então a dúvida é de quais seriam os próximos passos.
Para Juliana, o mercado entende, no final das contas, que deve haver uma política monetária restritiva, mas que a combinação dessa perspectiva com o que se espera da economia americana cria uma percepção de otimismo, gerando preocupação.
“Esse otimismo pode ser curto, centralizado, e pode estar mais numa percepção de curto prazo do que de fato numa continuidade de crescimento, manutenção e sustentabilidade de uma economia crescendo a médio e longo prazo”, completa.
“Esse otimismo pode ser curto, centralizado, e pode estar mais numa percepção de curto prazo do que de fato numa continuidade de crescimento, manutenção e sustentabilidade de uma economia crescendo a médio e longo prazo”, completa.
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