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Pix não vai acabar com mercado de cartões de crédito no Brasil, diz especialista em direito digital

O vice-presidente Geraldo Alckmin se reuniu com big techs para discutir tarifas e investigação comercial contra o Brasil

Conexão Record News|Do R7

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O vice-presidente Geraldo Alckmin se reuniu nesta segunda-feira (21) com representantes de big techs para discutir as tarifas de 50% contra produtos brasileiros, impostas pelo governo dos Estados Unidos. A importância do Pix — ferramenta alvo de investigação comercial norte-americana — foi discutida durante o encontro.

O advogado especialista em direito digital Luiz Augusto D’Urso, em entrevista ao Conexão Record News desta terça-feira (22), pontua que o Pix não é uma ferramenta concorrente das big techs ou das bandeiras de cartão de crédito.


“O brasileiro adora comprar parcelado. O brasileiro passa o cartão de crédito, não é o Pix que vai acabar com esse mercado do Brasil. Inclusive, o brasileiro parcela muito mais as compras do que o americano", diz D'Urso.

O especialista repudia a possibilidade de influência exterior na ferramenta, que é um sucesso absoluto entre a população brasileira. “Ela já foi adotada como ferramenta aqui no Brasil para pagamento e para transferência de valores. É difícil a gente imaginar que um político brasileiro venha defender o fim do Pix, o não uso do Pix. É uma coisa que já está todo mundo usando”, explica.

Ainda segundo D’Urso, o Brasil tem papel estratégico no futuro das big techs. “Elas sabem que a tecnologia do futuro são, por exemplo, os carros autônomos, a inteligência artificial, a computação quântica e essas tecnologias dependem de energia. E o Brasil tem uma energia limpa muito importante para o mundo. Mais de 90% do Brasil tem energia limpa, ou seja, nós somos fonte energética”, completa.

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