Rússia está convicta e não vai parar mesmo com pressão dos EUA, diz especialista
Farpas entre os governos norte-americano e russo se intensificam; diplomata dos Estados Unidos é enviado para pressionar um cessar-fogo até o fim da semana
Conexão Record News|Do R7
Segundo declarações feitas pelo presidente Donald Trump, o diplomata Steve Witkoff, enviado especial dos Estados Unidos, vai viajar à Rússia a fim de pressionar Moscou a concordar com um cessar-fogo até o fim desta semana; o líder norte-americano, além de afirmar que o país enfrentará duras sanções caso não encerre o conflito armado, ressaltou o seu posicionamento sobre o deslocamento dos submarinos de armamento nuclear.
Enquanto isso, o porta-voz do Kremlin minimizou a importância do alerta e do posicionamento de Trump sobre os submarinos, com a afirmação de ser necessário ter cuidado com as “retóricas nucleares”. Ele ainda declarou que não pretende entrar em uma discussão pública com o líder norte-americano.
Em entrevista para o Conexão Record News, o analista internacional Vladimir Feijó explicou que, apesar dos Estados Unidos e o governo russo estarem aplicando uma constante pressão entre si, a Rússia continua aumentando a intensidade de seus ataques e se fortificando economicamente, arranjando aliados que forneçam a eles armamento.
“Eu particularmente vejo que a Rússia está convicta, mesmo eles tendo muitas perdas, parece que estão em um clima que já ajustou as sanções econômicas e conseguiram aumentar a produção de armamentos, fazendo alianças que também fornecem armamentos a eles e permite seguir lutando e, pouco a pouco, conquistar mais territórios”, diz o especialista.
O líder russo reafirmou querer a paz, mas com exigências, como a desistência do governo ucraniano de entrar na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), de ter alianças militares com os países europeus e os Estados Unidos e também a cessão de territórios por Kiev.
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