Rússia estaria se antecipando às necessidades futuras com novo recrutamento militar; veja análise
Decreto de Putin afirma que novos recrutas não seriam enviados para o conflito com a Ucrânia, mas aumento no número de mortos poderia motivar convocação
Conexão Record News|Do R7
Em entrevista ao Conexão Record News desta terça-feira (1º), o analista internacional Vladimir Feijó analisa o novo recrutamento militar anunciado pela Rússia da segunda-feira (31), que pretende alistar 160 mil jovens entre 18 e 30 anos. Segundo decreto assinado por Vladimir Putin, os novos recrutas não serão enviados para a Ucrânia.
De acordo com Feijó, Moscou evita forçar o alistamento obrigatório para se esquivar de problemas políticos. Desde a mobilização em torno da guerra no leste europeu, que envolveu 300 mil pessoas até o final de 2022, muitos russos deixaram o país por medo de serem convocados.
Mas, apesar da promessa, o especialista ressalta que existe a possibilidade de os soldados serem enviados para o conflito. “O número de mortos no combate aumentou em relação ao período anterior, fazendo com que a Rússia agora convoque mais pessoas, dizendo que não vai enviar imediatamente”, diz o analista ao pontuar que o país estaria se antecipando às necessidades futuras.
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