Argentina pode precisar pedir 'perdão' ao FMI mais uma vez
Apesar de ter conseguido reduzir a inflação por meio de medidas de austeridade, o governo não conseguiu acumular as reservas exigidas
News das 19h|Do R7
A Argentina, o país com a maior dívida com o FMI (Fundo Monetário Internacional), precisará pedir 'perdão' por não ter cumprido a meta de acúmulo de reservas de câmbio estabelecida no novo acordo, que é de 20 bilhões de dólares. De acordo com analistas, há possibilidade de o país ter sucesso ao convencer o Fundo a desconsiderar essa obrigação, o que resultaria no chamado 'perdão'.
O acordo firmado entre a Argentina e o FMI, em abril, estabeleceu metas econômicas, incluindo a eliminação do déficit fiscal, a redução da inflação e a recuperação das reservas cambiais do Banco Central, que estavam em uma situação deficitária quando Javier Milei assumiu o cargo no final de 2023.
Apesar de ter conseguido reduzir a inflação por meio de rigorosas medidas de austeridade, o governo não conseguiu acumular as reservas exigidas, que permanecem abaixo das metas estipuladas pelo FMI.
Autoridades afirmam que Milei fez o possível para reduzir o déficit fiscal, o que tem gerado apoio tanto do mercado quanto dos líderes do Fundo Monetário Internacional.
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