Relatório da ONU prevê ondas extremas de calor, alto risco para idosos e Brasil no topo dos afetados
Pessoas mais velhas possuem capacidade reduzida de regular a temperatura corporal e imunidade mais baixa
News das 19h|Do R7
Um novo estudo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, divulgado nesta quinta-feira (10), prevê que as ondas extremas de calor, que estão se tornando cada vez mais frequentes no mundo, devem colocar idosos em alto risco. E o Brasil deverá ser o país mais afetado da América Latina.
O relatório mostra que as mortes anuais relacionadas ao calor entre as pessoas de 65 anos ou mais aumentaram em cerca de 85% desde a década de 90. Riscos adicionais surgem devido à deterioração da qualidade do ar e de inundações em cidades costeiras onde vivem pessoas dessa faixa etária.
O calor extremo pode ser mortal para populações mais velhas, dada a capacidade reduzida de regular a temperatura corporal e da imunidade mais baixa. No Brasil, uma pesquisa recente mostrou que, entre 2000 e 2018, 48 mil brasileiros morreram por efeito de bruscos aumentos de temperatura. E destacou também que a população idosa no Brasil será ainda mais afetada devido à desigualdade social.
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