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Tarifas de Trump podem afetar profundamente a economia mexicana, comenta especialista

Presidente americano anunciou nova rodada de taxas comerciais previstas para entrarem em vigor em 1º de agosto

Conexão Record News|Do R7

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“O México fez concessões aos Estados Unidos, mas ainda recebeu esses 30% de imposto”, avalia Vladimir Feijó, analista internacional. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a criação de tarifas comerciais de 30% sobre produtos do México e da União Europeia, com previsão de aplicação a partir de 1º de agosto. Segundo Trump, o México não tem feito o suficiente para combater o narcotráfico na fronteira com os EUA.

Em conversa com o programa Conexão Record News desta segunda-feira (14), Feijó diz que a medida prejudica a lógica do comércio entre os países da América do Norte. “Muda radicalmente o funcionamento da economia do México, o imposto era zero, no início do ano subiu para 10% e agora, se em 1º de agosto for para 30%, muda totalmente a possibilidade de funcionamento.” Ele lembra que o México reforçou o controle nas fronteiras para evitar as tarifas.

Sobre a União Europeia, Feijó afirma que o bloco prefere evitar confrontos imediatos: “A Ursula von der Leyen disse que vai adiar mais uma vez para 1º de agosto as retaliações.” O especialista alerta que, além das questões comerciais, os europeus temem retaliações que afetem a ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia. “A situação é um pouco mais tensa porque ela acaba envolvendo outra discussão igualmente sensível", completa.

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