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João Marcello Bôscoli: 'É muito difícil imaginar que a gente não vai mais ouvir o Ozzy'

Ozzy Osbourne morreu aos 76 anos nesta terça (22); cantor foi o precursor de diversos movimentos no rock e um símbolo para diferentes gerações

Hora News|Do R7

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O cantor Ozzy Osbourne morreu nesta terça-feira (22), aos 76 anos, ao lado da família, segundo comunicado oficial. A causa da morte ainda não foi revelada. O artista que sofria de mal de Parkinson foi um marco de uma geração do cenário musical, tendo feito o seu último show ao lado do Black Sabbath, sua primeira banda, no dia 5 de julho deste ano.

Ao lado da banda, com seu timbre de voz único, temática de terror e presença de palco única, John Michael “Ozzy” Osbourne ajudou a desenhar o que é conhecido como heavy metal, um dos subgêneros do rock. É o que explica o produtor João Marcello Bôscoli, em entrevista ao Hora News


Após sair do Sabbath, desiludido com a música, teve o apoio da esposa para continuar a carreira, lançando o primeiro disco solo em 1980. O Blizzard of Ozz desenhou o rock glam, marcado pelo estilo extravagante e influenciando pessoas e artistas que vieram depois. “É uma figura muito importante, sobretudo no último quarto do século 20 no mundo do rock ’n’ roll”, completa Bôscoli.

O produtor também pontua que, graças a seu estilo único e uma marca registrada, o cantor furou a bolha do rock com tudo que era feito sendo assimilado de forma muito rápida pela cultura pop. Cercado de mitos e lendas de ser um “mal exemplo”, por trás disso, o músico se consagrou ainda mais no mainstream ao participar de um reality show no início dos anos 2000, o que aguçou ainda mais a curiosidade do público.

Com as câmeras mostrando a rotina familiar e pessoal, foi possível ver o lado por trás do personagem: “Uma pessoa amorosa, atenciosa, com dúvidas e inseguranças, o que colocou ele em outro lugar muito especial”, afirma Bôscoli ao explicar que esse lado ficou muito explícito principalmente com a maturidade, como em seu último show em que todos os lucros foram doados para entidades de caridade, mostrando o artista completo que era e que será lembrado pela eternidade.

“É muito difícil imaginar que a gente não vai mais ouvir o Ozzy, que é uma parte integrante disso, porque a voz dele é a solução perfeita para aquela paisagem musical e instrumental. Então é muito difícil imaginar algum momento da história que essa banda, e a contribuição inestimável dele, vai ser esquecida. Acho que vai ser para sempre”, finaliza o produtor.

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