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China e Rússia são ‘amigas para sempre, nunca inimigas’, diz ministro

Em visita a Moscou, chanceler chinês Wang Yi reforça laços com o Kremlin e destaca papel de Pequim nas negociações sobre a guerra na Ucrânia

Internacional|Do R7

Wang Yi responde jornalistas na 14ª Assembleia Popular Nacional, em 6 de março de 2025 Divulgação/Embaixada da China no Brasil

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse que China e Rússia são “amigas para sempre, nunca inimigas”. A declaração foi feita durante uma entrevista à agência de notícias estatal russa RIA Novosti, divulgada nesta terça-feira (1º), segundo a Reuters.

Wang Yi está em Moscou, a capital russa, para uma visita de três dias, onde participa de negociações sobre cooperação estratégica. Ele também se reunirá com o presidente Vladimir Putin e com o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov.

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A aproximação entre Pequim e Moscou vem se intensificando desde que os dois países declararam uma parceria “sem limites” em fevereiro de 2022, poucos dias antes da invasão russa à Ucrânia.

Desde então, o presidente chinês Xi Jinping e Putin se encontraram mais de 40 vezes, aprofundando os laços em diversas frentes, incluindo a questão de Taiwan, a guerra na Ucrânia e o relacionamento com os Estados Unidos.


China no conflito na Ucrânia

Durante a entrevista, Wang Yi disse que a China está disposta a desempenhar um “papel construtivo” na busca por uma solução para a guerra na Ucrânia, segundo a agência de notícias AFP.

Apesar de Pequim se posicionar como um ator neutro no conflito, a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) considera o país asiático um “facilitador decisivo” da guerra devido à aliança econômica e política dele com Moscou.


O chanceler chinês reiterou que as recentes negociações de cessar-fogo na Ucrânia trouxeram avanços e devem continuar, apesar das dificuldades no campo de batalha. “O passo em direção à paz, embora pequeno, é construtivo e deve ser aproveitado”, disse.

Segundo o Wang, qualquer acordo de paz deve ser aceitável para todas as partes envolvidas, e Pequim está pronta para colaborar na mediação do conflito.


Desde o início da guerra, China e Rússia aumentaram significativamente seu comércio bilateral e fortaleceram laços diplomáticos. Pequim, no entanto, nega fornecer assistência militar a Moscou

Nos últimos meses, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tentou avançar nas negociações de paz entre Ucrânia e Rússia, mas enfrentou obstáculos. Putin rejeitou uma proposta conjunta de Washington e Kiev para um cessar-fogo de 30 dias e sugeriu a remoção do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, como parte de um possível acordo.

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