Defesa de Heleno diz que 'MP incidiu em erro por acreditar cega e piamente na Polícia Federal'
Advogado cita a impossibilidade de infiltração de agentes e argumenta que a suposta reunião de preparo não teve planejamentos efetivos para o 8/1
Alerta Brasil|Do R7
Durante a defesa de Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) do governo Bolsonaro acusado de envolvimento na suposta tentativa de golpe de Estado, no julgamento desta quarta-feira (3), o advogado Matheus Mayer Milanez afirmou que a reunião apontada pelo MP (Ministério Público) em que teriam sido planejadas as ações antidemocráticas não tiveram acordos efetivos para serem executados em 8 de janeiro de 2023. “Toró de palpite”, disse.
Milanez apresentou a “caderneta golpista” e chamou a atenção ao fato de que a defesa técnica faz menção à prova e não ao IPJ (Inteligência Policial Judiciária), como faz a Procuradoria-Geral da República. “O MP, do começo ao fim desse processo, desde a fase de inquérito, não menciona prova, menciona os informes de Polícia Judiciária. E foi aqui que o MP incidiu em erro, por acreditar cega e piamente na Polícia Federal”, completou.
Últimas


