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Análise: diálogo entre Brasil e Estados Unidos não deve avançar muito mais do que já avançou

Governo norte-americano anunciou algumas exceções às tarifas contra produtos brasileiros e não deve ceder mais, segundo economista Ricardo Troster

Conexão Record News|Do R7

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O diálogo entre Brasil e Estados Unidos sobre tarifas “dificilmente vai avançar muito mais do que já avançou”, diz o economista Ricardo Troster, em entrevista ao Conexão Record News desta segunda-feira (4). O economista aponta que as exceções que beneficiam alguns setores já mostram que o governo norte-americano “voltou para trás” em alguns pontos do tarifaço e não deve fazer novas cessões.

Segundo Troster, Donald Trump mira no Brasil com as altas tarifas, apesar da extensa lista de exceções, mas o alvo do presidente norte-americano é outro. "A minha leitura é que a grande ameaça para os Estados Unidos não é o Brasil, com o Brasil eles têm superávit comercial, é a China. Como o Brasil é visto como um aliado grande da China por conta dos Brics, é a quantidade de investimentos chinês aqui, aquela questão das transações sem usar o dólar. Você atacando o Brasil, em certa maneira, você ataca a China", argumenta.

Troster indica que o Brics está deslocando o eixo do poder político para outro lugar, em um novo momento do multilateralismo no mundo. Para o economista, as medidas de Trump com o tarifaço são um "tiro no pé" diante desse cenário. Veja a análise completa.

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