Brasil deve negociar com os EUA, mas também abrir o mercado para outros países, analisa economista
Com possível aplicação de sobretaxas de 50% ao Brasil, professor acredita que prejuízo seria para ambos os países
Conexão Record News|Do R7
Mais da metade de tudo o que é exportado por cinco setores brasileiros vai para os Estados Unidos. E 30 segmentos direcionam ao menos um quarto das exportações para o mesmo destino. Todos estão em apreensão, pois podem sofrer o impacto da sobretaxa de 50% a partir de agosto, se a medida não for revertida. Entre os produtos estão materiais de construção, aeronaves, armas, munições e alimentos.
Em busca de contornar as tarifas, o governo brasileiro estuda meios de negociar com Washington, sendo a diplomacia ainda a melhor resposta, como afirma Rodrigo Simões, economista e professor da Faculdade do Comércio, em entrevista ao Conexão Record News desta terça-feira (22). “O Brasil passa por um momento que pode mostrar ao mundo que a gente pode ser bons negociadores”, afirma.
O professor lembra que é necessário agir com cautela, mostrando os prejuízos para ambos os lados com a aplicação das taxas e buscando manter a parceria comercial que existe há mais de 150 anos. No entanto, Simões aponta que o Brasil se tornou um centro global de comércio, puxado pelas commodities, principalmente. Diante desse destaque, ele acredita ser fundamental que o país busque outros parceiros para não haver dependência de apenas um comprador.
Últimas

Alemanha acusa Rússia de cometer ataques cibernéticos
Ações visavam controle de tráfego aéreo e eleições federais que aconteceram em fevereiro

União Europeia planeja congelar ativos russos indefinidamente
Objetivo é usar dinheiro para conceder empréstimo de 165 bilhões de euros à Ucrânia; proposta ainda passa por votação por maioria qualificada

Apreensão de petroleiro levanta alerta em Cuba
País depende do petróleo bruto e de produtos refinados da Venezuela para grande parte do consumo

EUA oferecem criação de zona econômica livre em Donetsk, na Ucrânia
Acordo iria retirar tropas ucranianas e impedir entrada de soldados russos na região

Brasil é o único país do Brics que não cortou juros em 2025
No bloco das 20 maiores economias do mundo, apenas o Japão não reduziu juros neste ano

Rússia pode não gostar de algumas propostas da Ucrânia enviadas aos Estados Unidos
Plano de paz revisado por líderes europeus foi entregue ao governo norte-americano

Rússia e Belarus entram em contato com governo da Venezuela
Líderes demonstraram apoio ao governo de Nicolás Maduro contra "pressão externa"

STF forma maioria para perda do mandato de Carla Zambelli
Alexandre de Moraes anulou decisão da Câmara; julgamento acontece em sessão virtual

STF julga recurso que pede mudanças no entendimento do foro privilegiado
Análise acontece em plenário virtual do Supremo Tribunal Federal

Brasil tem mais de 80 milhões de pessoa endividadas
Uso do cartão de crédito como renda expõe fragilidade financeira das famílias

"Ucrânia está totalmente alinhada com lado americano"
Segundo Volodymyr Zelensky, segurança deve ser fundamental para reconstrução

Ministro russo diz que mal-entendidos com EUA estão resolvidos
Kremlin elogiou reunião entre enviado especial norte-americano e Vladimir Putin

Grupo terrorista propõe congelamento de armas
Governo israelense respondeu que não haverá futuro para o Hamas, e Gaza deve ser desmilitarizada

Saiba o que muda na prova de redação da Fuvest 2026
Candidato vai poder escolher entre dissertação ou outro tipo narrativo oferecido no exame

EUA apreendem navio petroleiro na costa venezuelana
Militares chegaram em helicópteros e renderam comandante; Trump disse que ação foi por "um bom motivo"



