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Entenda se é possível a queda do regime iraniano e quais as possíveis consequências

Presidente americano, Donald Trump, afirmou em rede social que o atual regime é ‘incapaz de fazer o Irã grande de novo’

Conexão Record News|Do R7

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Após a entrada dos Estados Unidos no conflito entre Israel e Irã, no último final de semana, o presidente Donald Trump falou, pela primeira vez, sobre a queda do regime dos aiatolás que governa o país persa desde 1979.

Trump escreveu em sua rede social que “não é politicamente correto falar em mudança de regime, mas se o atual regime é incapaz de fazer o Irã grande de novo, por que não?”, disse em referência ao próprio slogan “faça a América grande de novo”. 


Em entrevista ao Conexão Record News desta segunda-feira (23), Vladimir Feijó, analista internacional e professor da UniArnaldo, afirma que é necessária uma série de fatores além de bombardeios internacionais para derrubar um governo. O professor ressalta que a única exceção é a Síria, com a queda de Bashar al-Assad em 2024. 

Feijó pontua que recursos de censura, como o bloqueio à internet, geram falta de informações entre os habitantes do Irã. Segundo ele, após um bombardeio a um país, parte da população tende a abrandar as queixas contra os governantes. Apesar disso, o especialista pondera que uma parcela dos cidadãos pode passar a apoiar a oposição, o que desencadearia um movimento interno maior. 

Para o professor, a queda do governo não representaria necessariamente uma mudança positiva para o Irã. “Não quer dizer que se os aiatolás caiam que quem assumirá no lugar será democrático. É possível que uma força militar em especial use da repressão para manter a unidade do país, ou então o país caia em caos, em uma guerra civil, se fragmente com mais violência ainda para a população”, finaliza.

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