Imposto sobre o Pix era discutido na gestão Bolsonaro e não interessa ao atual governo, diz Haddad
Em entrevista coletiva, o ministro da Fazenda detalhou ações do governo contra fake news
Conexão Record News|Do R7
Em entrevista coletiva dada nesta quarta-feira (15), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, abordou a série de fake news que circularam sobre o Pix. “O presidente Lula, com muita sabedoria, nos chamou aqui: ‘Olha, eu quero acabar com essa mentira’. E nós, então, nos reunimos, inclusive o Banco Central foi ouvido, em função do fato de que mexe em um instrumento que foi criado lá, para que a redação confortasse a todos e para arrancar pela raiz a mentira”, disse.
O ministro também falou sobre a revisão da notificação do Banco Central sobre uma queda nas transações do Pix no mês de janeiro. “O Banco Central acaba de divulgar um dado mostrando a sazonalidade da queda do Pix em janeiro na comparação com dezembro. É natural que aconteça isso, e quando foram verificar se essa queda era proporcional aos anos anteriores, se verificou que sim. A queda foi sazonal, mas isso não significa que não deu dor de cabeça para as pessoas”, afirmou.
Foi discutida ainda a revogação da regra de monitoramento do Pix, e uma Medida Provisória a ser assinada pelo governo. Quando perguntado se a ação poderia servir de munição para ataques da oposição, Haddad respondeu que "quando você lida com mentiroso, você não sabe onde que vai parar a imaginação dele. Dizia que era quebra de sigilo, a Medida Provisória diz que não é. Dizia que era para uma eventual cobrança, a Medida Provisória está dizendo que não é".
Haddad ressaltou que não é interesse do governo criar um imposto sobre o Pix, medida, na verdade, discutida por seu antecessor, Paulo Guedes, no governo Bolsonaro. “Por que nós vamos discutir uma ideia do governo anterior, que não deu certo e nem daria certo, em hipótese nenhuma?”, pontuou. “O único antídoto que você tem contra a mentira é a verdade. Se tudo que eu estou dizendo aqui for publicado e chegar na população, as pessoas vão saber do que se trata”, completou.
Veja também
Últimas