Incerteza sobre sucessor de Khamenei fez Trump vetar ataque a líder supremo do Irã, diz professor
Regime atual do país tem 81% de reprovação da população, segundos pesquisas
Conexão Record News|Do R7
Com o aumento das tensões no Oriente Médio, o presidente Donald Trump teria vetado um plano israelense para matar o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei. Segundo informações de um funcionário do alto escalão americano, os Estados Unidos descobriram que o governo tinha Khamenei como um dos alvos da ofensiva.
Ainda na declaração, Trump disse ser contra a ação e solicitou que Israel não executasse o plano. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, evitou comentar o assunto, mas sugeriu que o chefe da inteligência iraniana havia sido eliminado.
Em entrevista ao Conexão Record News desta segunda-feira (16), Vitelio Brustolin, professor de relações internacionais da UFF (Universidade Federal Fluminense), explica que há dúvidas sobre quem assumiria o poder no Irã com a morte do Khamenei, que está com 86 anos e “é muito questionado se ele poderia fazer o filho dele como sucessor”.
Dentre as possibilidades, Brustolin destaca que o poder poderia ficar nas mãos da Guarda Revolucionária do país, que comanda as Forças Armadas e tem a função de controlar a população.
Dentre as possibilidades, Brustolin destaca que o poder poderia ficar nas mãos da Guarda Revolucionária do país, que comanda as Forças Armadas e tem a função de controlar a população.
Com tal cenário, cria-se uma atmosfera de incerteza somada a um governo impopular, com mais de três quartos da população insatisfeita com o regime atual. “Quem ficaria no lugar do Khamenei é uma incógnita e, provavelmente, essa é a razão do Trump ter vetado um ataque”, finaliza o professor.
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