'Não tão simples': saiba como é o processo para repatriar brasileiros que estão no Líbano

O primeiro voo para retirar mais de 220 brasileiros do Líbano foi adiado por motivos de segurança e risco de ataques próximos ao aeroporto de Beirute. Segundo Bruno Pasquarelli, doutor em ciência política, em entrevista para a RECORD NEWS nesta sexta-feira (4), repatriar cidadãos é um processo complicado por haver negociações diplomáticas com diversos países — como o próprio Líbano, no caso, e outros governos da região, como Israel e Jordânia — e a necessidade de planejar uma logística para evitar as áreas que podem ser bombardeadas. Por isso, Pasquarelli aponta a necessidade de existirem alternativas para os voos, como a Síria — constantemente atacada —, o Chipre ou Jordânia.