O país precisa parar de ver a Previdência Social como um problema, afirma economista
Segundo cálculos de consultores da Comissão Mista de Orçamento da Câmara, gasto com o benefício precisaria ser ampliado em, no mínimo, R$ 20 bilhões
Conexão Record News|Do R7
O governo federal subestimou os gastos com a Previdência e adiou o ajuste em despesas do Orçamento — o Planalto calculou o aumento considerando apenas a correção do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e do salário mínimo, sem levar em conta a alta observada em 2024.
Pelos cálculos dos consultores da CMO (Comissão Mista de Orçamento) da Câmara dos Deputados, o gasto com o benefício precisaria ser ampliado em, no mínimo, R$ 20 bilhões — R$ 11 bilhões a mais do que o projetado.
Em entrevista ao Conexão Record News desta sexta-feira (14), Carla Beni, economista e professora da FGV (Fundação Getúlio Vargas), destaca que o assunto é de alta importância, uma vez que todo Orçamento de 2025 deveria ter sido aprovado no ano passado, antes do recesso parlamentar.
A professora também alerta que o país precisa parar de ver a Previdência Social como um problema. “A economia é feita para as pessoas e com as pessoas, é uma ciência social”, pontua. Entre medidas para solucionar os problemas com os valores gastos com os benefícios, a economista cita a realização de adequações e pentes-finos.
A professora também alerta que o país precisa parar de ver a Previdência Social como um problema. “A economia é feita para as pessoas e com as pessoas, é uma ciência social”, pontua. Entre medidas para solucionar os problemas com os valores gastos com os benefícios, a economista cita a realização de adequações e pentes-finos.
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