Professor analisa fala de Netanyahu de que 'toda ajuda é bem-vinda' em guerra contra o Irã
Primeiro-ministro se pronunciou após míssil iraniano atingir o Centro Médico Soroka, no sul de Israel
Conexão Record News|Do R7
O premiê israelense Benjamin Netanyahu afirmou, nesta quinta-feira (19), que Teerã pagará pelo ataque a um hospital israelense na cidade de Bersheba, no sul do país. O primeiro-ministro ainda declarou que qualquer ajuda seria bem-vinda. O bombardeio direto marca o sétimo dia de conflito entre Israel e Irã, com o registro de dezenas de feridos. Com as declarações de Netanyahu, o Irã se defendeu e disse que o alvo eram instalações militares.
Em entrevista ao Conexão Record News, Vladimir Feijó, analista internacional e professor da UniArnaldo, explica que existem sinalizações de um apoio dos Estados Unidos, além do envio de embarcações britânicas e a presença de aeronaves alemãs sinalizadas na região. No entanto, o professor contrapõe que, na União Europeia, não existe um consenso, com nove países do bloco solicitando um bloqueio econômico e militar a Israel, como maneira de reduzir tensões e evitar novos ataques.
Ainda segundo Feijó, um apoio da Otan é possível, mas, ao mesmo tempo, é possível que esse apoio se encerre, tendo em vista a reunião direta entre Espanha, Alemanha e Reino Unido com o Irã para discutir o acordo nuclear. “Tem movimentação diplomática e política para reduzir o apoio a Israel, imaginando que um conflito naquela região seria muito perigoso para a humanidade”, finaliza.
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