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Sanções dos EUA contra a Rússia 'não freiam, mas prejudicam a guerra', avalia especialista

Medida vai barrar a distribuição de petróleo russo, impedindo que Moscou lucre com as vendas, na tentativa de agilizar um acordo de paz com a Ucrânia

Conexão Record News|Do R7

"Sanções não freiam guerras, mas prejudicam bastante", comenta Vitelio Brustolin, professor de relações internacionais e pesquisador, em entrevista ao Conexão Record News desta segunda-feira (13), sobre as novas sanções contra a Rússia anunciadas pelos Estados Unidos. Segundo o especialista, Moscou mantém seu esforço no conflito vendendo petróleo, especialmente para Índia e China, com “descontos imensos” para esses países.

A medida deve barrar a distribuição de petróleo russo, impedindo que Moscou lucre com as vendas. A Casa Branca descreveu as mudanças como um golpe ao grande financiador da guerra. O governo norte-americano acredita que, dessa maneira, as reservas do país vão enfraquecer, podendo agilizar um acordo de paz com a Ucrânia.

As sanções devem provocar um impacto significativo para os produtores e navios russos, já que as medidas “afetam 42% das exportações marítimas da Rússia”, diz Brustolin. O governo russo se posicionou de forma desfavorável às novas mudanças, enquanto China e Índia "procuram novas alternativas de comércio", finaliza o professor.

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