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'Se Trump insistir nas sobretaxas, China vai responder na mesma moeda', afirma especialista

De acordo com Paulo Velasco, uma eventual retomada da guerra comercial pode abalar toda a economia global

Conexão Record News|Do R7

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Em entrevista ao programa Conexão Record News nesta terça-feira (8), o professor de Política Internacional da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Paulo Velasco avaliou como "contraproducentes" as recentes medidas de Donald Trump em relação ao comércio com a China. Segundo o especialista, as novas tarifas anunciadas pelo republicano podem "colocar em xeque o crescimento econômico mundial".

“Tivemos o ápice da guerra comercial no início deste ano”, lembrou Velasco. Agora, com a retomada da retórica protecionista por parte dos Estados Unidos, a tensão volta a crescer. Na segunda-feira (7), Trump começou a notificar parceiros comerciais sobre a imposição de tarifas significativamente mais altas a partir de 1º de agosto. A China foi apontada como um dos principais alvos, podendo enfrentar taxas superiores a 100%.

Em resposta, o governo chinês alertou Washington para não reacender a guerra tarifária, sinalizando a possibilidade de retaliação nas cadeias de suprimentos de países que venham a firmar acordos com os Estados Unidos. Embora no mês passado as duas potências tenham esboçado uma estrutura inicial de entendimento comercial, o prazo para a China negociar com a Casa Branca expira no próximo dia 12 de agosto.

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