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Trump tenta equilibrar apoio à Ucrânia com vontade de sua base eleitoral, avalia professor

Presidente norte-americano anunciou o envio de mais armas ao país em guerra, mas ressaltou que custo será reembolsado pela Otan

Conexão Record News|Do R7

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Donald Trump afirmou nesta quinta-feira (10) que os Estados Unidos irão fornecer armas à Ucrânia por meio da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Segundo o presidente americano, o país está enviando armas para a organização, que irá repassar o montante para Kiev. Ele ainda ressaltou que a Otan vai reembolsar o custo total dos armamentos.

Segundo duas fontes ouvidas pela agência Reuters, a ação é realizada sob autoridade de retirada presidencial, que permite ao governante retirar armas dos estoques para ajudar aliados em emergência. Essa é a primeira vez que Trump usa o poder presidencial. O objetivo do fornecimento é auxiliar a Ucrânia a se defender dos massivos ataques aéreos da Rússia, que aumentaram nas últimas semanas.

“Aí tem dois lados, tem um lado de ceder às pressões internacionais, no sentido de auxiliar a Ucrânia nesse processo [...], mas, ao mesmo tempo, existe outro movimento (de Trump) de tentar equilibrar sua base eleitoral, nacionalista com base neste discurso de pagamento”, explica Bruno Pasquarelli, doutor em ciência política, em conversa com o Conexão Record News desta sexta-feira (11).

O analista comenta que ainda não se sabe como funcionará o reembolso da Otan para os EUA, visto que o país é uma nação-membro da organização e ajuda no seu financiamento. “Ele (Trump) tem que lidar com a base interna dele, afinal de contas, a promessa de campanha dele foi se retirar dos conflitos internacionais”, afirma Pasquarelli.

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