Veja o que causou a sétima queda seguida do dólar e as projeções futuras para a moeda americana
Valor chegou a R$ 5,64, nesta segunda (28), sendo acompanhado por altas no índice Ibovespa, que registrou o maior valor desde setembro de 2024
Conexão Record News|Do R7
Em entrevista ao Conexão Record News, o economista Miguel Daoud comenta a sétima queda seguida do dólar. A moeda americana fechou, nesta segunda-feira (28), a R$ 5,64, se mantendo no mesmo patamar durante esta terça-feira (29). Já o índice da bolsa de valores Ibovespa subiu pela sexta vez seguida e continua no maior nível desde setembro de 2024, em um cenário que beneficia o real.
O economista destaca dois fatores como causas desse movimento: desvalorização do dólar no mundo e as taxas de juros brasileiras. No cenário internacional, Daoud pontua que a moeda americana sofreu uma perda de 15% em seu valor em relação ao euro, o que causou a perda da força como moeda mundial em negociações comerciais e reservas de países.
Já em relação ao cenário doméstico, o especialista pontua que, com o dólar em queda e a taxa Selic aumentando no Brasil, o investimento nos títulos do tesouro nacional se tornam mais interessantes a investidores por pagar mais juros. O economista também destaca que, em um cenário positivo, o real pode se estabilizar.
“Se continuar tudo dentro das previsões que o mercado tem, evidentemente que o real vai ficar estável entre R$ 5,60 e R$ 5,70, que é a paridade de troca que ele tem. Ele vai ficar por aí, não valorizar muito e nem desvalorizar”, finaliza Daoud.
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