Cientistas da Fiocruz encontram animais mortos e investigam rota da gripe aviária na Antártida
Apresentador Rafael Algarte conversa com a pesquisadora Maria Ogrzewalska, uma das responsáveis pelo estudo
News das 19h|Do R7
Um novo estudo foi realizado pelo programa da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) na Antártida, chamado de FioAntar. Os resultados das pesquisas chamaram a atenção dos especialistas para as diferentes rotas encontradas de introdução do vírus da gripe aviária no continente. Esses achados ampliam uma evidência sobre a circulação dessa doença e contribuem também para o entendimento sobre por onde esse vírus, o H5N1, pode ter chegado e também sido disseminado.
Em entrevista para o News das 19h, a pesquisadora Maria Ogrzewalska, explicou que os estudos visavam identificar o vírus influenza em alguns animais na Antártica; a especialista ressaltou que entre 2023 e 2025 foram encontrados aves e mamíferos mortos devido à doença.
Maria ainda complementou que houve pelo menos três rotas de chegada da doença no continente, identificadas pelo genoma do vírus. Segundo ela, a Patagônia e a Georgia do Sul foram alguns dos locais.
Para a pesquisadora, a maior preocupação além da contaminação de mamíferos como elefantes e leões marinhos, é a mutação do vírus e a sua disseminação entre os humanos.
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