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Apesar de ajuda dos EUA, não é possível prever futuro da Ucrânia, afirma especialista

Presidente americano desmentiu jornal e disse que Ucrânia não realizará ataques contra Moscou

Conexão Record News|Do R7

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Na última terça (15), o jornal americano Financial Times informou que Donald Trump perguntou a Volodymyr Zelensky, em 4 de julho, se o país teria condições de atacar Moscou, caso os Estados Unidos fornecessem armas para isso. Questionado sobre o assunto, o presidente estadunidense disse que Zelensky não deve atacar a capital russa, mas ressaltou que algumas armas já estão a caminho da Ucrânia. Trump também disse que quer acabar com a “matança” e que está “do lado da humanidade”.

Em entrevista ao Conexão Record News desta quarta-feira (16), Giovana Branco, doutoranda de ciência política da USP (Universidade de São Paulo) e pesquisadora de política russa, analisa que os movimentos de Trump acabam causando uma instabilidade no tabuleiro internacional, uma vez que o presidente americano já suspendeu o envio de armas e agora retorna com a ajuda com armas que podem atingir a capital russa


Com as movimentações do líder americano, Giovana acredita que há uma dificuldade em estabelecer uma previsibilidade sobre o futuro do confronto, principalmente para os ucranianos, com dúvidas acerca de quanto tempo Kiev consegue resistir militarmente.

“Apesar de os Estados Unidos hoje serem o principal aliado da Ucrânia nessa defesa, nada garante que esse apoio vá se manter no longo prazo e que a Ucrânia consiga manter isso para uma mesa de negociação mais forte com a Rússia”, conclui.

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