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Ingresso na União Europeia ‘não era o objetivo principal da Ucrânia’, aponta especialista

Primeira-ministra da Dinamarca disse, nesta quinta-feira (3), que fará o possível para ajudar Kiev a fazer parte do bloco

Conexão Record News|Do R7

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A Dinamarca assume, nesta quinta-feira (3), a presidência rotativa do Conselho da União Europeia. Durante evento, a primeira-ministra dinamarquesa disse que fará o possível para ajudar a Ucrânia a ingressar no bloco. Em comunicado, Mette Frederiksen destacou que a adesão ucraniana é de interesse de toda a Europa.

O presidente Volodymyr Zelensky está no país para participar da cerimônia e vai se reunir com a premiê, além da presidente da Comissão Europeia e o presidente do Conselho Europeu. A primeira-ministra também defendeu mais apoio militar à Ucrânia e sanções contra a Rússia.

Em entrevista ao Conexão Record News, Giovana Branco, doutoranda de ciência política e pesquisadora de política russa, aponta que fazer parte do bloco “não era o objetivo principal da Ucrânia”. A especialista completa que Kiev queria apenas “um afastamento da Rússia”.

“Para integrar o bloco europeu é preciso conquistar uma série de condicionalidades, e é por isso que vários países estão nessa fila de adoção. Algo que a Ucrânia ainda nem entrou e provavelmente demoraria muito para que ela atingisse os requisitos necessários”, explica Giovana.

Uma economia estável e uma democracia plena nos padrões europeus são alguns dos fatores levados em consideração. “Então, provavelmente, a Ucrânia, mesmo com o apoio da Dinamarca, ainda não vai conseguir entrar tão facilmente na União Europeia”, afirma.

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