Guerra na Ucrânia chega a ‘três anos de nada muito a celebrar’, analisa professor
Conflito, que já deixou mais de 40 mil civis mortos ou feridos, completa terceiro ano nesta segunda-feira (24)
Conexão Record News|Do R7
Autoridades emitiram um alerta aéreo, nesta segunda-feira (24), para todo o território ucraniano. Segundo a Força Aérea, há risco de novos ataques com mísseis. Desde o início do conflito, mais de 40 mil civis foram mortos ou feridos. Na mesma data em que completa três anos da guerra na Ucrânia, líderes de 13 países aliados viajaram a Kiev para reiterar o apoio contra a Rússia.
Em entrevista ao Conexão Record News, o analista internacional Vladimir Feijó explica que o conflito chega a “três anos de nada muito a celebrar”. Segundo o professor, o conflito reinaugurou um período de conquista territorial por grandes potências, que até então buscavam exercer influência e obter recursos de maneiras indiretas.
Feijó também comenta que o governo de Moscou, desde 2014, estabeleceu que seu interesse deveria prevalecer em detrimento ao de seus vizinhos. Nos primeiros meses da invasão ao país ucraniano, a Rússia considerou, por meio de um referendo, quatro estados do Leste da Ucrânia como russos, e partiu para uma luta pela independência nacional contra a ocupação de áreas historicamente ucranianas, finaliza o especialista.
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