Lula e Trump deveriam focar na relação comercial entre Brasil e EUA, diz professor
O presidente americano tomou posse oficialmente nesta segunda-feira (20)
Conexão Record News|Do R7
A relação entre Lula e o presidente americano Donald Trump não deve interferir na ligação entre os dois países,
segundo o professor de relações internacionais Vitelio Brustolin, em entrevista à RECORD NEWS nesta segunda-feira (20). O especialista diz que alguns líderes internacionais foram convidados à posse do americano, como Javier Milei, presidente da Argentina, e Giorgia Meloni, primeira-ministra italiana, mas Lula não.
O professor ressalta que os Estados Unidos são líderes em investimentos estrangeiros e o segundo maior parceiro comercial do Brasil, por isso, Lula e Trump devem trabalhar juntos, apesar de suas diferenças políticas.
O republicano Donald Trump tomou posse como o 47º presidente dos Estados Unidos em Washington, Estados Unidos, nesta segunda-feira (20). Trump recebeu 312 votos do colégio eleitoral americano e teve 51% dos votos populares. Ele assume a presidência com a promessa de acabar com o conflito no Oriente Médio, já que teve papel importante no acordo de cessar-fogo antes mesmo de assumir o poder. Além disso, pretende dar fim à guerra entre Ucrânia e Rússia, fazer frente ao comércio chinês com o aumento de tarifas de produtos importados e reduzir o custo de vida para os americanos, que disparou com o aumento da inflação durante o governo de Joe Biden.
Histórico de Trump na Casa Branca
Trump chegou à Casa Branca pela primeira vez em 2016, após derrotar a democrata e ex-primeira dama Hillary Clinton nos colégios eleitorais e perder o voto popular. Procurou se reeleger em 2020, mas não impediu a eleição do democrata Joe Biden. Em 2024, conseguiu derrotar sua sucessora, Kamala Harris, depois do democrata perder apoio de seu partido e desistir da eleição. O republicano escolheu o senador JD Vance como parceiro de chapa, que possui posições semelhantes a respeito da imigração ilegal e mudanças climáticas.
Durante a campanha eleitoral, Trump teve que lidar com condenações criminais e um ataque a tiros durante um comício, que feriu sua orelha direita. Ele retorna à Casa Branca com discurso de que pretende anexar o Canadá e a Groenlândia e intervir militarmente no Panamá. Além disso, confiou ao bilionário Elon Musk um departamento dedicado a cortar gastos federais.
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