Qualidade do ensino à distância ainda é ‘questionável’, diz especialista
Número de matrículas em cursos de ensino superior por EAD quase quadruplicou em 10 anos
Conexão Record News|Do R7
O número de matrículas em educação à distância no ensino superior quase quadruplicou em 10 anos. O dado é do Censo da Educação Superior 2024, divulgado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). Em 2014, a cada dez estudantes do ensino superior, dois estavam inscritos em cursos online. Já em 2024 esse número subiu para sete em cada dez alunos.
A nova política de educação à distância, divulgada este ano, prevê que os cursos de medicina, direito, odontologia, enfermagem e psicologia deverão ser apenas presenciais. Além disso, as graduações em EAD devem ter no mínimo 20% da carga horária presencial ou atividades síncronas.
Em entrevista ao Conexão Record News desta terça-feira (23), a especialista em educação Claudia Costin explica que já havia uma tendência na direção do estudo à distância, mas a pandemia acelerou essa mudança. Segundo a especialista, o objetivo é “para economizar gastos”.
“Nós temos um EAD ainda de qualidade questionável, infelizmente. Então, sim, mais da metade dos alunos que estão inscritos em instituições de ensino superior estão em EAD e com uma EAD que, em vários casos, não é de qualidade”, aponta Claudia.
Sobre a evolução da modalidade, a especialista afirma que “é importante entender que nós temos alguns avanços com esse novo regramento que foi estabelecido, ou seja, dizendo que a área da saúde, por exemplo, não pode ser por EAD. Embora possa ter uma disciplina ou outra feita à distância, a questão da prática é muito importante”.
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