Trump usa visita ao Reino Unido para expandir exportações à Europa; entenda
Analista avalia que recente encontro entre líderes globais gerou preocupação entre aliados dos americanos
Conexão Record News|Do R7
“Esse encontro entre o Keir Starmer e o Donald Trump foi celebrado pelas mídias tradicionais [...] como um reforço da aliança transatlântica que andava um tanto estremecida nos últimos meses por causa do tarifaço. A dúvida era se os Estados Unidos manteria pé dentro da Europa em especial diante a ameaça da Rússia”, afirma Vladimir Feijó, analista internacional e doutor em Direito Internacional ao Conexão Record News de quinta-feira (18).
Apesar da celebração ocidental, a movimentação gerou reações negativas em outras regiões. “Aliados tanto dos Estados Unidos quanto do Reino Unido, como o Japão, ameaçaram esses investimentos como uma fonte de instabilidade, priorizando o aliado específico Reino Unido, a outros aliados”, diz Feijó.
O especialista destaca críticas vindas de veículos da China e do Oriente Médio: “Apesar do Reino Unido ter tentado contribuir para paz global, não obteve do Trump mais do que retórica nos casos do Oriente Médio, Israel e Palestina, bem como as questões de instabilidade interna dentro dos Estados Unidos, já que o Donald Trump parece estar pondo mais lenha na fogueira, em vez de tentar pacificar o país”.
No campo econômico, o especialista aponta que o Reino Unido busca redução de tarifas comerciais, enquanto Trump anunciou novas parcerias comerciais no país. “Dessa vez o Donald Trump é que foi anunciar investimentos no Reino Unido. Certamente porque os Estados Unidos tendem a se beneficiar usando a plataforma britânica para expandir as suas exportações para o continente europeu, mesmo o Reino Unido tendo saído da União Europeia”, analisa o especialista.
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