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Em reunião com Alckmin, empresários pedem que governo não use a Lei da Reciprocidade de imediato

Vice-presidente se reuniu com representantes de diversos setores que podem ser prejudicados por tarifaço americano

Hora News|Do R7

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O vice-presidente Geraldo Alckmin se reuniu nesta terça-feira (15) com empresários de diversos setores brasileiros que podem ser impactados pelas tarifas anunciadas pelo presidente americano, Donald Trump. Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, escutou o posicionamento dos dirigentes de diversas associações e afirmou que pode pedir a prorrogação para o prazo do tarifaço, previsto para 1º de agosto.

Os representantes de setores do agronegócio, como de carne, suco de laranja e café, mostraram a preocupação com os contratos em aberto com importadores americanos e solicitaram que o governo não utilize de imediato a Lei da Reciprocidade, regulamentada nesta segunda-feira (14). Além de elogiar a iniciativa do governo em abrir o grupo de debate, os empresários também solicitaram que haja a manutenção do diálogo, a prorrogação do início das taxas por 90 dias ou a suspensão total — evitando um prejuízo para os dois países.

“Estamos negociando com os importadores dos Estados Unidos e estamos também apoiando as negociações do governo federal”, declarou Roberto Perosa, presidente da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes).

Além dos empresários nacionais, o governo brasileiro está conversando com os empresários americanos e empresas estadunidenses no Brasil para traçar soluções para a situação. Ainda nesta terça, a Câmara do Comércio nos Estados Unidos, em conjunto com seu par brasileiro, publicou uma carta pedindo que os dois países negociem as tarifas, para evitar, além dos prejuízos nos setores, uma alta na inflação americana.

Com a situação, soluções possíveis para evitar a reciprocidade estão em discussão, como a possibilidade da quebra de patentes de produtos americanos pelo governo brasileiro. Além disso, no momento, negociações com outros mercados estão surgindo e podem ser uma alternativa para escoar parte dos produtos brasileiros que podem ficar travados pelas taxas americanas.

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